BMW M5 (E60)

Bom amigos, como prometido estamos voltando a ativa com o nosso blog. A raridade da vez é um BMW M5 (também conhecida pelo código de fabrica E60) com seu poderoso motor V10 de 5 litros e pouco mais de 500 cavalos de potência.

BMW M5 (3-3)[3]

O modelo flagrado exibia belas rodas de 19” pintadas de preto, destacando os freios Brembo de pouco mais de 370mm. ventilados nas 4 rodas.

BMW M5 (2-2)[2]

Com seu motor V10 ele figura como o sedan esportivo de fábrica mais potente do mundo com seus 507 HP, titulo pertencente a outro BMW M5, o E39 com seu motor V8 de 5 litros, de pouco mais de 300 HP.

BMW M5 (1-1)[1]

Mesmo com toda esta cavalaria, o carro tem a velocidade máxima limitada eletronicamente, fixado a 250 Km/h. Isto é padronizado por todas as fábricas da Alemanha e algumas marcas estrangeiras que exportam carros para o país. Mas sem o limitador, o modelo pode chegar a incríveis 330 Km/h, o que o torna, além de o mais potente, o sedan mais rápido do mundo!

Motor V10 BMW[1]

Breve histórico (E60)

O E60 M5 foi introduzido no final de 2004, inicio de 2005. Possui um motor BMW V10 (código S85) de 4999 cm³ que desenvolve 507 HP (373 kW) @ 8250 RPM e 520 Nm (380 lb ft) de torque. Ao contrário de alguns outros motores BMW, que utilizam o sistema Valvetronic para variar infinitamente a abertura das válvulas, este motor tem corpo do acelerador individuais por cilindro.

BMW M5 E60 2010[1]

Outras características incluem um chassis rígido de alumínio e um câmbio manual seqüencial de 7 velocidades SMG III, também conhecida como uma transmissão manual automatizada, de embreagem única. Os faróis para neblina não estão disponíveis para o M5, pois no lugar deles ficam os dutos de arrefecimento dos freios dianteiros, o que garante a quantidade de ar necessário para refrigerar os mesmos.

BMW M5 E60 interior[1]

Apesar das críticas do design de Chris Bangle, do “difícil” sistema iDrive e a falta de suavidade da transmissão SMG III, o M5 E60 foi o mais bem sucedido M5, apesar de estar no mercado a menos tempo que o M5 E39. Durante sua temporada de cinco anos, foram feitas 20.548 unidades, composto de de 19.523 sedans e 1.025 caravans (ou peruas, com queiram). Nos Estados Unidos foram 8800 unidades vendidas, todas na versão sedan. Na Grã-Bretanha e Irlanda foram vendidos 1776 exemplares, seguido pelo mercado de origem da BMW,a Alemanha, com 1.647 unidades e 1.357 foram vendidos no Japão. Os entusiastas italianos alegaram 512 unidades vendidas em seu país, enquanto na Austrália foram 339 modelos vendidos. No Brasil, acredita-se que o numero de unidades mal chega a uma dezena.

BMW M5 1984 e 2010[1]

A atual geração teve sua produção encerrada e será substituída pela versão M5 F10, com seu lançamento previsto para o Salão de Frankfurt, na Alemanha, em 2011. E para finalizar a produção, a BMW montou 25 unidades do M5 E60 em comemoração aos 25 anos da BMW Motorsport. Das 25 unidades fabricadas, uma veio para o Brasil pela importadora oficial da marca no país, a EuroBike, a um custo de R$ 600.000,00 !!!

Ficha Técnica

Motor Dianteiro, longitudinal, 10 cilindros em “V” com angulo de 90º, 40 válvulas (4 por cilindro), aspirado com injeção eletrônica multiponto
Cilindrada 4997 Cm³
Diâmetro X Curso 92,00 mm x 75,20 mm
Taxa de compressão 12,0:1
Potencia Máxima 507 HP (373 kW) @ 8250 RPM
Potencia específica 100HP/Litro
Torque Máximo 520 Nm @ 6100 RPM
Torque Específico 104,02 Nm/Litro
Cambio Automatizado 7 marchas e Ré, tração traseira
Suspensão DianteiraN/D
TraseiraN/D
Freios Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira com assistência anti travamento (ABS)
Carroceria Chassis monobloco, sedan esportivo 4 portas, em alumínio
Rodas e Pneus Liga leve aro 19”, com tala 8 ½ J x 19 EH 2 na dianteira e 9 ½ J x 19 EH 2 na traseira. Pneus radiais 255/40 ZR 19 dianteiros e 285/35 ZR 19 traseiros
Dimensões

Comprimento: 4,85 m
Largura: 1,84 m
Altura: 1,46 m
Entre Eixos: 2,88 m
Peso: 1830 Kg
Tanque de combustível: 70 L

Desempenho

Velocidade Max. : 250 Km/h (com limitador) 330 Km/h (sem limitador
Aceleração 0-100 Km/h : 4,7 s

Consumo

Urbano: N/D
Estrada: N/D

 

Fontes: CarFolio.com (em inglês), Wikipedia.com (em inglês), CarPlace.com.br

Fotos: Kiko Molinari Originals® e AutoBild.de

Texto: Kiko Molinari Originals® e Wikipédia.com, traduzido pelo Google Translator

Edição: Kiko Molinari Originals®

Estamos de volta !

Logo Carros Raros BR

Bom amigos, depois de um “longo e tenebroso inverno” estamos de volta com o Carros Raros BR.

Muitos talvez não saibam, mas também sou editor do blog Bizarrices Automotivas, o que toma muito o meu tempo também. Mas desta vez pretendo colocar este blog pra rodar.

Material é o que não falta,  e agora com melhorias no computador os posts serão bem mais completos!

Só para o “aquecimento”, deixo pra vocês este “teaser” do próximo raro a aparecer por aqui

teaser (2) [2-2]

Continuem com a gente!

Pausa para Manutenção!

Logo Carros Raros BR Manutenção

Devido a problemas no computador o blog ficará inativo por tempo indeterminado! (aguardando peças de reposição e “upgrade”)

Mas em breve voltaremos com material inédito, e com pelo menos uma postagem por semana, já que meu tempo tem ficado muito curto ultimamente :(

Abraços

Atenciosamente

Cristiano “Kiko” Molinari- Editor Carros Raros BR

Fiat 600 E “tunning”

Olá amigos do Carros Raros BR.

Depois de algumas modificações e um breve descanso (preguiça mesmo) voltamos com mais uma postagem. O carro da vez é um Fiat 600 E, provavelmente do ano de 1970 (seu ultimo ano de fabricação para esta versão) ligeiramente “tunado”

Fiat 600 uruguayo[1]

O modelo foi flagrado na cidade de Quaraí/RS, divisa com a cidade uruguaya de Artigas. As fotos foram feitas pelo amigo Russel Alves moraes, do Blog Carros Inúteis. Segundo Russel, esse e muitos outros modelos “das antiga” são bem comuns nas divisas do sul do país, mas que provavelmente chamariam a atenção se fosse em outro lugar do Brasil.

Breve histórico:

O Fiat 600 foi o carro de escolha para o inicio das operações da Fiat na Argentina. Em 1958 era iniciada a importação em massa do modelo 600 (mas antes disso já havia alguns modelos rodando no país desde 1955). Sua produção local, por parte da empresa Fiat Someca S.A, iniciou-se o 7 de abril de 1960 com o modelo 600 (sem letra de identificação), que era réplica exata do modelo italiano, e a motorização também era similar a do modeli italiano: 633 Cm³ e 28,5 HP.

Fiat 600 Argentina (1)[1]

Três razões foram as principais para a escolha do 600 como carro-chefe para o inicio da Fiat Argentina: baixo custo de produção, economico e tão pequeno no tamanho dava para estacionar em qualquer lugar. E no dia 8 de Abril de 1960, saia da planta de Caseros o primeiro Fiat fabricado na Argentina. As primeiras unidades, feitas junto com o modelo 1100, utilizavam peças em sua maioria italianas, mas que com o passar dos meses isso foi mudando graças aos fabricantes locais que começavam a fabricar peças já nacionaliadas. As carrocerias vinham desmontadas da Italia, e por sua vez montadas na Argentina na planta de Caseros, na provincia de Buenos Aires. Já o conjunto motriz e outras partes mecânicas vinham da planta de Ferreyra, provincia de Córdoba.

Fiat 600 Argentina (2)[2]

Em 1962, Fiat Someca S.A. lança ao mercado o modelo D, onde uma de suas principais características era um motor com maior cilindrada e potência (767 cc e 32 HP SAE). Leves detalhes exteriores variavam comparando-se à versão anterior, como a instalação das “ventarolas” por exemplo. Em agosto de 1964, e praticamente junto ao nascimento da assinatura Fiat Concord S.A., foi lançada a segunda séria de versão D, onde uma das mais importantes mudanças no aspecto mecânico era a modificação do sistema de filtros de ar do motor (sistema de duplo estádio: um filtro seco e outro em banhado a óleo) e pela incorporação do sistema selado de referigeração do motor, isto é, o motor era refrigerado com líquido refrigerante em vez de água.(um típico motor de geladeira hehe), e as portas ainda permaneciam as do tipo “suicidas”, como no modelo italiano.

Fiat 600 Argentina (3)[3]

O modelo E foi lançado ao mercado em abril de 1965. A característica mais notável e de importância foram as portas de abertura convencional (ou a favor do vento), mas sem mudar a estética interior nem exterior. Desta maneira, continuaria sua produção sem modificações até fins de 1966. No início de 1967, Fiat Concord S.A. apresenta o 600 E (segunda série), com algumas modificações na estética do veículor: novos faróis dianteiros maiores; novas rodas (agora ventiladas, mas com as mesmas calotas) e o escudo frontal (mais pequeno, quadrangular e com dois "bigotes" substituindo aos seis anteriores). Mecanicamente era similar ao anterior, com exceção do sistema de filtrado de ar, que volta a ser o filtro seco tipo cartucho. Durante 1968, a única mudança de importância que se registou foram os novos para-choques, com um desenho mais moderno, que eram de cano de aço cromado em substituição aos de aço plano. As “unhas” também sofreram modificações, passando do desenho retangular ao oval. Este modelo de para-choques, talvez o mais lembrado, acompanhou ao 600 por 9 anos, até o aparecimento do 600 S em julho de 1977. 1970 foi um ano de grandes mudanças para o querido "fitito" (tambem conhecido na Argentina como “Fito”, “Bolita”, “Bola” entre outros apelidos)

Fiat 600 Argentina (4)[4]

O já clássico modelo “E” apresenta uma nova gama de cores. Por outra parte, volta a mudar as rodas, mantendo suas dimensões, mas substituindo os furos de ventilação em forma de "gota" por outras quadradas. As calotas adotam um perfil plano de novo desenho, sendo as últimas que viriam no modelo. No habitáculo, a grande mudança encontra-se no tabuleiro de instrumentos, totalmente novo e bem mais moderno, que acompanhará ao resto da produção do 600 até seu fim em 1982. (lembrando que na Italia o modelo já estava fora de linha desde 1962). Em novembro de 1970 a Fiat Concord S.A. anunciou o lançamento do modelo R, que além de voltar a incluir melhoras em sua mecânica (maior potência devido a um aumento na relação de compressão), também sua estética exterior foi modernizada notavelmente com a eliminação das molduras exteriores laterais e o ornamento da tampa do portamalasl; a incorporação de um novo escudo metálico cromado de uma sozinha peça e de agradável desenho, que também a partir deste modelo adopta o novo emblema FIAT de paralelogramos (com fundo cor vermelha brilhante até 1971 inclusive e alaranjado a partir de 1972); o mesmo o emblema trasero mas com fundo em cor cinza escura. Em segundo lugar, um habitáculo modernizado, em onde poderemos encontrar um novo volante com 2 raios de aluminio polido e a eliminação do aro de buzina voltando ao centro do volante; novos estofados de assentos e laterais (de tecido inicialmente em dois tons negro-bege até 1972, e de tecido simples em cor negro posteriormente); e o redisenho total do estofado interior do teto, que agora é integral. As rodas foram substituídas por outras cujo desenho talvez seja o mais recordado de todos e que têm trascendido, inclusive, para outros modelos da marca na Argentina: são as muito reconhecidas rodas "potenciado". O ultimo modelo a sair foi o 600 S fabricado de 1976 a 1982. O futuro dele seria promissor, mas logo em 1980.

Fiat 600 Argentina (5)[5]

As últimas modificações que o 600 S recebeu foi mais na parte estética,o inicio de 1981, pouco depois da chegada da assinatura Sevel Argentino S.A. As mesmas encontravam-se nos aros dos farois e luzes traseiras, que agora são plásticos e de cor escura. O escudo frontal eram do mesmo desenho mas integralmente plástico e cor negra com insígnia FIAT em cor branco. Os dias do querido e popular FIAT 600 já estavam contados a partir da confirmacão da Sevel Argentino S.A. em 1980 (Fusão Fiat – Peugeot). Fiat Concord S.A. retira-se da Argentina e desta maneira perde o controle direto de suas ações industriais no país deixando a Sevel a cargo da continuação da produção de seus automóveis, caminhões, tratores e grandes motores diesel industriais. A nova empresa decidiu a discontinuação do 600 S, junto com o modelo 133, para ser substituído pelo novo modelo 147 em 9 de abril de 1982. A renovação “a força” e um mercado a cada vez mais exigente, somado à inovação dos modernísimos importados, puseram ponto final à fabricação mas não à história deste tradicional modelo que motorizou todo país. Foi e será um automóvel muito recordado e admirado, tanto na Argentina quanto em outros países da America do Sul, como Chile e Uruguay.

Ficha Técnica: Fiat 600 E

Motor 4 cilindros em linha, 2 válvulas por cilindro; alimentação por carburador de corpo simples Weber 28 ICP
Diâmetro e curso: 62 x 66 mm
Cilindrada: 797 Cm³
Taxa de compressão: 7,7:1
Potência máxima: 36 HP @ 5200 RPM
Torque máximo: 6 kgfm @ 2800 RPM
Cambio 4 marchas a frente e 1 ré, tração traseira
Freios: Tambor nas 4 rodas
Rodas: Em aço ventilado
Pneus: 5,20 – Aro 12”
Suspensão: Independentes na dianteira e traseira
Dimensões:

Comprimento,: 3,29 m
Largura: N/D
Altura: N/D
Entre eixos: 2,00 m
Peso:, 600kg                    Tanque de Combustível: N/D

Desempenho: Velocidade Máxima:110 Km/h
0 a 100 km/h
: 35,5 s

 

Fontes: Equipe Fito 600, WikiLingue “beta” , Fiat 600 Club Argentina e Best Cars Web Site

Texto: Fiat 600 Club Argentina

Edição e Tradução: Kiko Molinari Originals®

Fotos: Russel A. Moraes – blog Carros Inúteis, Fiat 600 Club Argentina e Equipe Fito 600

Ford Galaxie “Caramujo”

Salve amigos e leitores do Carros Raros BR!

Como prometido no post anterior eis as fotos de mais uma versão “inusitada” usando como base os Ford Landau/Galaxie:

Landau Trailer Sibele (1)[1] Vista da dianteira: podres pra todo o lado

Este Ford Galaxie “caramujo” foi encontrado abandonado na cidade de Rio Grande/RS. No Rio Grande do Sul é comum se ver muitos Motor-Homes rodando pelas estradas, desde ônibus devidamente transformados até coisas como essa ai das fotos.

Landau Trailer Sibele (2)[2] Vista da traseira: sobrou uma boa parte do chassi original para fora

Essa “coisa” ao que parece é uma fusão de um Ford Galaxie e um trailer, provavelmente algum modelo da Turiscar, que por sinal é algo que está se tornando raro de se ver e encontrar.

Landau Trailer Sibele (3)[3] Vista interna: abandonado ao extremo!

O mais curioso é que mesmo abandonado esse veículo (???) é legalizado e está com os impostos em dia !!! (WTF?!?! O.o*). Para mais detalhes sobre este “caramujo móvel” acesse o blog Carros Inúteis para saber a história completa

Fotos gentilmente cedidas por Russel A. Moraes, do blog Carros Inúteis.

Texto: Kiko Molinari Originals®

Fotos: Sibele Bottero – Blog Carros Inúteis

Edição : Kiko Molinari Originals®

Limousine “desconhecida”

Salve amigos e leitores do Carros Raros BR. O raro do dia praticamente “caiu no meu colo” ! Saindo de casa para dar um “rolé” de bike encontro este carro a apenas uma quadra de casa. Confiram:

Limousine (1)[1] Limousine (2)[2]

Quando eu o vi eu já tinha passado direto, mas resolvi voltar e ver que carro era aquele. Olhando de longe pensei: “Seria um Cadillac?” Chegando mais perto vi que não era bem um Cadillac. Olhando na traseira já reparei na “xunagem”: lanternas do Volkswagen Santana da ultima versão. Olhando novamente para a dianteira reparei bem nos vincos e no capô, e pelo formato tudo leva a crer que seja um Ford Landau modificado. Ainda tinha um logo na grade bem no estilo Mercedes-Benz com um “M”, e na traseira o nome da provável empresa que fez tal modificação.

Quem olha de frente pode jurar que está vendo um Cadillac, mas depois que vê a traseira logo desconfia que seja um Ford Landau/Galaxie modificado.

Achou diferente? Espere até ver o próximo post. Dica: é um Galaxie modificado, e infelizmente abandonado, com cortesia do blog “Carros Inúteis” do amigo Russel A. Moraes.

Até a próxima"!

Volkswagen Gol Cabriolet By Dacon

Olá amigos do Carros Raros BR. Hoje mostraremos mais um fora-de-série nacional, e dessa vez não fui eu quem tirou as fotos!

Meu amigo e parceiro do blog Bizarrices Automotivas Rafael Susae, que também dá uma mão aqui no Carros Raros BR, recebeu por e-mail fotos de um suposto carro abandonado, aparentemente com alguma gambiarra, mas que para nossa surpresa trata-se de um fora-de-série um tanto “surrado”, um Volkswagen Gol conversível feito pela Dacon! Confira:

Gol Cabrio (3)[3] Gol Cabrio (1)[1] Gol Cabrio (2)[2]

Como não se tratava de nenhuma bizarrice o e-mail logo foi encaminhado a mim, já que falo sobre raridades automotivas. E só para constar, está a venda, e por um preço até honesto pelas condições do carro. Clique aqui para saber mais. Necessita de reparos, mas por ser um modelo raro é o investimento é certo!

Breve Histórico:

Na década de 1980 o Brasil estava fechado as importações, e com isso o mercado de acessórios e modificações era crescente. Logo após o seu lançamento (pouco mais de 1 ano depois) já havia versões especiais para o Gol, e uma delas feita pela Sulam (que ainda existe no mercado) era versão Cabriolet, com reforço em “T” para a estrutura, já que o teto fixo fora removido. Já a Dacon, uma revenda Volkswagen também conhecida por muitas modificações, também oferecia esta versão. Além disso também oferecia o mesmo modelo com o motor do Passat LS, isso já em 1981 (o motor “a água” só viria de fábrica a partir de 1985)

O modelo das fotos é da Dacon e usa motor 1600 “air cooled” com a dianteira da linha 1985.

Gol Dacon[1] .Os modelos conversíveis da Dacon (acima) e Sulam (abaixo) com frente do Passat 1980

Gol Cabrio QR[1] 

Ficha Técnica: Gol Dacon Cabriolet

Motor

Dianteiro 4 cilindros horizontais opostos; “Boxer” refrigeração a ar; comando central, 2 válvulas por cilindro (total 8), dois carburadores de corpo simples

Diâmetro e curso:

85,5 x 69 mm.

Cilindrada:

1.584 cm3

Taxa de compressão:

7,2:1.

Potência máxima:

62 HP @ 4.600 RPM (gasolina)

Torque máximo:

11,8 m.kgf a 3.200 RPM

Cambio

Manual 4 marchas, tração dianteira

Freios:

Dianteira: Disco sólido
Traseira: Tambor

Rodas:

Em aço 8 x 13 pol.

Pneus:

185/70 R 13

Suspensão:

Dianteiros: McPherson independentes, molas e amortecedores a óleo
Traseiros: Eixo de torção e amortecedores a óleo

Dimensões:

Comprimento,:N/D
Largura: N/D
Altura: N/D
Entre eixos: N/D
Peso:, 900kg                  
Tanque de Combustível: N/D

Desempenho:

Velocidade Máxima: 150 km/h    
0 a 100 km/h: 19 s



Fonte: Best Cars Web Site

Texto e edição: Kiko Molinari Originals®

Fotos: Mercado Livre, Heitor Hui (Quatro Rodas) e Divulgação

Enviado por Alexandre Kern

Bianco S

Salve meus amigos do Carros Raros BR!

Agora o blog começa a engrenar: material novo chegando e muitos posts pela frente! Começamos este post com mais um fora-de-série nacional: um belíssimo Bianco S dourado

Bianco S (1)[1]

O carro das fotos foi flagrado em Bal.Camboriú/SC, mesma cidade onde encontrei um Miura TopSport vermelho, lindo por sinal.

Bianco S (2)[2]

Este é mais um dos chamados Fora-De-Série usando a clássica mecânica Volkswagen “air-cooled” e chassi da mesma marca. Seu desenho chama a atenção de muitos, mesmo tendo mais de 30 anos!

Breve Histórico:

Tudo começa em 1976 no Salão do Automóvel de São Paulo. Era apresentado mais um esportivo fora-de-série utilizando a consagrada base Volkswagen (plataforma e conjunto motriz) aliada a uma carroceria de fibra de vidro e plástico. Este era o Bianco, projetado por Toni Bianco, famoso projetista paulista, de origem italiana, de carros de competição da década de 1960. E não era um “qualquer”: o primeiro protótipo da F3 nacional foi feito por ele.

Para os “antenados” no automobilismo nacional o Bianco não era muita novidade, já que seu desenho era praticamente igual ao modelo Fúria, bem conhecido nas competições nacionais e que já utilizou motores de carros como FNM 2150, GM 151 (o 2500 do Chevrolet Opala) V8 Dodge e BMW e até, pasmem, um V12 do Lamborghini Miura, este do ano de 1966.

Logo de inicio já fez sucesso no salão devido ao seu atraente desenho, garantindo 180 modelos vendidos no estande da marca nos primeiros dias de salão! Como todo esportivo este seguiu a cartilha ao pé da letra: apenas 2 lugares, linhas curvas e bem aerodinâmicas, além de muito modernas para a época, o que garantia olhares e elogios por onde passava, como já dito lá no começo.

Devido ao seu desenho aerodinâmico o parbrisas, bem grande, garantia uma ótima visibilidade para frente e para os lados. O painel segue o padrão esportivos, com instrumentação completa, além de detalhes com aro do volante e pomo da alavanca e câmbio em madeira, interior em couro e acionamento elétrico dos vidros. Sua produção era de aproximadamente 20 carros/dia, e seus concorrentes diretos era o Puma e o Adamo, que também usavam a mesma base Volkswagen, sendo assim tendo um desempenho similar aos seus concorrentes, mas um tanto acanhado para um esportivo “de presença”: Módicos 155 Km/h de velocidade máxima e aceleração de 0-100 Km/h em “lentos’ 15 segundos

bianco-s2-78-anun[1] Anuncio de 1978 sobre sua aparição o Salão de Nova York do mesmo ano

Os modelos de 6 e 8 cilindros já apresentavam números bem apreciáveis obviamente, mas caso quisesse havia opções de preparação para o motor Volkswagen, já muito desenvolvida para ele, o que garantia uma boa melhora no desempenho. Em todos os modelos eram disponíveis freios a disco na dianteira, rodas largas 185/70 R13 com tala de 8' polegadas,o que garantia uma boa estabilidade mesmo usando uma suspensão bem “boqueta”. No fim das contas o carro era interessante de se guiar .

Se no assunto mecânica já deixava a desejar, no quesito acabamento e desenho davam um salto de qualidade, agradando aos mais exigentes: era o mais equipado com boa visualização,baixo nível de ruído, boa dirigibilidade e com acabamento primoroso

Ficha Técnica: Bianco S 1600 “air-cooled”

Motor

Traseiro; 4 cilindros horizontais opostos; “Boxer” refrigeração a ar; comando central, 2 válvulas por cilindro, dois carburadores de corpo simples.

Diâmetro e curso:

85,5 x 69 mm.

Cilindrada:

1.584 cm3

Taxa de compressão:

7,2:1.

Potência máxima:

65 HP @ 4.600 RPM.

Torque máximo:

11,7 m.kgf a 3.200 rpm

Cambio

Manual 4 marchas, tração traseira

Freios: Dianteira: Disco sólido
Traseira: Tambor
Rodas: 8 x 13 pol.
Pneus: 185/70 R 13 S.
Dimensões: Comprimento,:3,8 m
Largura: 1,66 m
Altura: 1,16 m
Entre eixos: 2,4 m
Peso:, 825 kg
Tanque de Combustível: N/D
Desempenho: Velocidade Máxima: 150 km/h     0 a 100 km/h: 15 s

.

Para mais informações acesse o site Best Cars Web Site.

Curiosidade: muitos ficam imaginando como seria aquele carro de antigamente com um “remake”. O Edu Oliveira do Blog do Lagartixa pensou nisso e fez um (clique no nome do blog para acessar)

Fonte: Best Cars Web Site

Fotos, texto e edição: Kiko Molinari Originals®

Renault 19 16S Cabrio (Raros e Abandonados)

Dando continuidade a nossa primeira série do blog, mostraremos hoje um raro francês em terras “tupiniquins”: o Renault 19 16S Cabrio.

Renault 19 16S 5[5] Renault 19 16S 1[1] Renault 19 16S 3[3] Renault 19 16S 2[2] Renault 19 16S 4[4]

A versão 16S Cabrio da foto está em um pátio de uma recuperadora de carros as margens da BR 101 em Itapema, litoral de Santa Catarina. Hoje o pátio está devidamente cercado e com garagens, diferente das fotos que tirei de pouco mais de um ano atrás. Está sem motor e cambio, além de faróis avariados e sem grade. No interior os bancos de couro ainda resistem ao tempo e aos maus tratos (4ª foto). As rodas não são as originais e a lataria tem partes “amarrotadas”

Breve histórico:

Segundos minhas pesquisas foram importados para o Brasil apenas 20 unidades deste 16S Cabrio (e outros 15 sedans também dessa linha, totalizando 35 modelos 16S). O ano era 1994, e com a chegada do plano Real era possível se comprar quase de tudo, e em matéria de carros as opções eram muitas. Este modelo é tão raro por aqui que não há muitas informações sobre ele, só um “Teste do Leitor” do site Best Cars Web Site, onde os proprietários mostram seu parecer sobre seu veículo. (Clique no link para ver, é o 8º depoimento). Lembrando que as postagens desse site datam do ano de 2006.A linha 16S surgiu na Europa em meados de 1988 inicialmente na versão hatchback. Logo depois vinha na versão sedan, e na década de 1990 aparece o conversível, esse vindo pra cá pouco tempo depois.

Ficha Técnica:

Motor

Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas (4 por cilindro), aspirado com injeção eletrônica multiponto Renix

Cilindrada

1794 Cm³

Diâmetro X Curso

82,0 mm X 83,5 mm

Taxa de compressão

N/D

Potencia Máxima

137 HP @ 6500 RPM

Potencia específica

79,4 HP/Litro

Torque Máximo

161,0 Nm (16,4kgfm) @ 4750 RPM

Torque Específico

91,32 Nm/Litro

Cambio

Mecânico 5 marchas e Ré, tração dianteira

Suspensão

Dianteira – independente tipo McPherson, com braço triangular, molas, amortecedores e barra estabilizadora
Traseira – independente, braços arrastados com barra de torção, barra estabilizadora e amortecedores

Freios

Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira com assistência anti travamento (ABS)

Carroceria

Chassis monobloco, sedan esportivo 2 portas conversível com teto em lona e/ou tecido impermeável.

Rodas e Pneus Liga leve aro 15”, Pneus radiais 225/50 ZR15
Dimensões Comprimento: 4,16 m
Largura: 1,69 m
Altura: 1,41 m
Entre Eixos: 2,55 m
Peso: 1052 Kg
Tanque de combustível: 55 L
Desempenho Velocidade Max. : 208 Km/h
Aceleração 0-100 Km/h : 9,4 s
Consumo: Urbano: 9,3 Km/L
Estrada: 15,4 Km/L

 

Em tempo: Para mais informações sobre o modelo das fotos deixem seu endereço de e-mail na área de comentários que eu logo passarei mais detalhes.

Fontes:  2º Catalogo Brasileiro de Veículos Importados Revista V.I. (1994 edição especial Editora Connect),  CarFolio.Com e Best Cars Web Site

Fotos: Kiko Molinari Originals®

Texto e Edição: Kiko Molinari Originals®

Primeira série do Blog : “Raros e Abandonados”

Salve amigos e visitantes do Carros Raros BR!

Depois de exato 1 mês sem postar nada no blog, devido a melhorias de equipamento e preparação de material, inicío uma série chamada “Raros e Abandonados”. Esta série irá mostrar algumas raridades que, por algum motivo, acabaram sendo vitimas do abandono de seus proprietários.

Volvo 460 sucata 2[2]  O “estreante” da série: Volvo 460

Vários são os motivos para abandonar um carro: falta de peças, alta desvalorização, custo de manutenção alto, dívidas… enfim, independente do motivo, se for raro e estiver abandonado nós estaremos lá pra mostrar.

Para esta série contaremos com a parceria dos dois maiores blogs sobre abandonados do Brasil, o “Carros Inúteis” do amigo Prof.. Russel e do blog “Carros Órfãos” do “Irmãos Rocha”, com fotos dos colaboradores de seus respectivos blogs, assim como meu acervo pessoal, como este Volvo 460 da “capa”.

Na capa de estréia aparece este Volvo 460, que localizado na divisa entre Itajaí e Baln. Camboriú. Quando eu mudei para o litoral catarinense logo o que fiz foi conhecer a região, e rodando nessa área vi esse carro parado em frente a um galpão abandonado. Passado pouco mais de 1 ano de mudança decidi passar por lá novamente, e o carro continuava lá, dessa vez sem para-choque e grade (vide foto da época). Nem tenho idéia de como está hoje…

Nos próximos posts as raridades começarão a aparecer. Prepare seu coração pois as emoções serão fortes!

Abraços e até a próxima!

Emme Lotus 422T

O post de hoje vai falar sobre um dos poucos carros conhecidos por muitos brasileiros, o Emme Lotus 422T:

Emme Lotus 422T 07[7]   Seria ele o primeiro “super carro” brasileiro?

Trata-se de um modelo que muita gente talvez nunca tinha ouvido falar, e sua história é um tanto intrigante, pra não dizer “cabeluda”. Tudo começa em 1996 quando o então editor do site Best Cars Web Site Fabrício Samahá avista um protótipo de cor azul-escuro, semelhante as linhas atuais do carro, rodando na região do Vale do Paraíba, mais precisamente em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, distante 150 Km da capital. Pouco tempo depois, trabalhando para uma revista do gênero automotivo, ele obteve imagens de um outro modelo, desta vez de cor cinza e com placas azuis (indicando veículo em teste pelo fabricante) e publicadas em dezembro do mesmo ano.

Emme Lotus 422T 01[1]A sigla 422T indicava a motorização do carro 

Na traseira havia um logotipo da Lotus (que naquela época pertencia a Proton da Malásia, e esta hoje pertence a petrolífera estatal Petronas), confirmando assim as suspeitas de que o modelo usava mecânica Lotus. O motor era o mesmo que equipava o modelo Esprit S4, até então considerado sucata (!!!) pela Lotus. Logo digo o porque…

A carroceria era feita de um polímero chamado VexTrim, patenteado na Europa, e tinha porte semelhante ao Chevrolet Omega. Seu desenho trazia detalhes modernos, como os faróis superelipsoidais, mas seu estilo estava longe de agradar a grande maioria. Era disponíveis nas versões 420 e 420T, sendo de 4 cilindros aspirado e turbo respectivamente, e o 422T, de origem Lotus. O código indicava o numero de cilindros (4) e a capacidade cúbica do motor (2.0 e 2.2, além do “T” de Turbo). Dizem que os motores 420 e 420T foram feitos na fábrica da Emme em Pindamonhangaba, mas a semelhança nas medidas de diâmetro e curso dos pistões (82,5 x 92,8 mm respectivamente) e o formato do motor eram os mesmos do Volkswagen AP-2000! Já no caso dos motores Lotus a coisa é um pouco pior…

Emme Lotus 422T 02[2]Cambio longo e baixa pressão na turbina deixavam o carro “molenga” 

Quando eu disse que os motores fornecidos pela Lotus eram praticamente sucata é porque realmente eram, em sua maioria: além de não serem mais interessantes para a Lotus (pois haviam desenvolvido um V8 Biturbo de 3.5L e 350 HP para o então Esprit S4S), os motores 910S com 16 válvulas e turbo que vieram, mais ou menos 10 deles, estavam com os mais variados problemas, alguns até com parafusos enrustidos! Dizem que de 10 motores, apenas 2 vinham em perfeito estado. Isso quando não apresentavam problemas elétricos e eletrônicos causando um apagão geral no carro. Outra coisa que “amarrava” o carro era o cambio da Borg Warner, do Ford Mustang V8, que era longo demais para o Emme. Junto disso tinha o problema do Turbo-Lag, que é a falta de ação do turbo em baixas rotações, e isso deixava o carro difícil de guiar. Com pressão de 0.8 bar. na turbina, um Garret TB03 refrigerado a água, o carro só andava bem em rotações altas. Vários componentes vieram de carros diferentes: assim como o motor Louts, tinha também diferencial Hypoide auto-blocante PowerLock vindo de alguns modelos da Jaguar, ambos vindos da Inglaterra, mas também tinham componentes que, pasmem, vinham desde o Ford Escort “europeu” (faróis de milha e piscas nos pára-choques) e até do então fora de linha Chevrolet Opala, além de muitos outros. Um verdadeiro Frankenstein!

Emme Lotus 422T 03[3] O desenho da carroceria é praticamente cópia do protótipo Volvo ECC de 1992

As desarmônicas linhas da carroceria, com linha de cintura bem saliente, lembram as do Volvo ECC (Environmental Concept Car, carro-conceito ecológico) apresentado no Salão de Paris de 1992, que depois em 1998 viria a ser o Volvo S80. Ou seja: ambos os carros foram baseados no desenho do mesmo conceito. Ainda falando da carroceria, esta é uma parte onde a dor de cabeça era maior: as peças plásticas não tinham tolerância dimensional. Cada peça moldada era diferente de outra do mesmo tipo. Não adiantaria, por exemplo, comprar um conjunto de lanternas traseiras para manter em estoque porque, para montar uma no lugar da outra em caso de acidente, seria necessária uma lanternagem de ajuste, com tentativas e desbastamentos antes da pintura. O mesmo acontecia com o capô, tampa do porta-malas e portas. Um verdadeiro “quebra-cabeça!”.

Houve um caso de uma usuária paulistana que teve a suspensão dianteira do carro quebrada em uma avenida, sem maiores conseqüências. E alguns meses mais tarde, um acidente pôs fim a este mesmo Emme, dado como perda total pela seguradora. Antes do estrago da suspensão, porém, ela só tinha a reclamar da baixa altura em relação ao solo e do desgaste prematuro da embreagem.

Emme Lotus 422T 04[4] Peças que não se encaixavam e motores “enrustidos” eram alguns de seus problemas

O fabricante desse carro era a Megastar Veículos, que era um braço empresarial do então grupo proprietário chamado New Concept Aktiengesellshaft, de Vaduz, Liechtenstein, na Europa, tendo como presidente Francesco Hurle que, na época, morava em Lugano, na Suíça. Antes disso, a fabrica fazia scooters que foram bem aceitos no inicio, mas que com a alta do dólar em janeiro de 1999 naufragaram junto com o projeto Emme em dezembro do mesmo ano. Foi fabricado entre 1997 e 1999, no município paulista de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, com índice de nacionalização de 87%. Algumas de suas peças eram importadas, mas havia a planos para nacionalizá-las também.

Alguns técnicos da Lotus chegaram a vir para o Brasil para adequar o motor as normas brasileiras. O processo de construção utilizava máquinas que injetavam 160 moldes com apenas dois operadores, o que permitia a construção de um carro em apenas 12 minutos. Na parte mecânica conta com suspensão independente nas quatro rodas, com múltiplos pontos de ancoragem, duplo quadrilátero e barra de torção, sendo a traseira com eixo auto-direcionável. Tudo desenvolvido no Brasil, menos o conjunto motriz (motor e cambio, esses importados)

Emme Lotus 422T 05[5] A fabrica, que também fazia scooters, fechou as portas em dezembro de 1999

Para a fabricação do Emme 422T, dizem que foram investidos mais de US$ 156 milhões, mas pelo que foi apurado o investimento mal chega a 15 milhões. Até a prefeitura deu incentivos a empresa, cedendo terreno e isenção de impostos por algum tempo, mas foi tudo em vão. No período em que esteve em atividade estimam-se que foram produzidas de 12 a 15 unidades deste carro apenas. Suas pretensões eram grandes: a fábrica visava exportar algumas unidades para a Europa para tentar concorrer com os sedans esportivos de lá, mas por não ter um sistema adequado de segurança, como freios ABS e Air Bags por exemplo, seria barrado logo de cara pelo EuroNcap, órgão de segurança automotiva da Europa. A empresa chegou a rodar com um protótipo nas ruas de Milão, Itália, Monte Carlo e Mônaco, e retornando ao Brasil em seguida, tudo mostrado neste vídeo:

Bem antes de encerrar as atividades a fábrica já andava “mal das pernas”. No seu ultimo ano de funcionamento contava com apenas 3 funcionários na área administrativa e apenas 2 na fabrica!

Antes de fechar havia no site deles um desenho de um mini carro urbano que eles pretendiam fabricar, mas que na verdade eram desenhos do que seria o novo Mini que conhecemos hoje que haviam sido divulgados em algumas revistas!

Alguns dados foram apurados por um ex-dono de um Emme Lotus, o S.r.. Ronaldo Franchini. Todo o material está no site Best Cars Web Site. Ele chegou a criar um site para aproximar proprietários desses veículos, mas meses depois ele abandonou o projeto vendendo seu Emme a um colecionador.

No YouTube há alguns vídeos sobre o Emme Lotus, como o mostrado acima, mas os vídeos abaixo mostram mais sobre a trajetória desse veículo. O “arqueólogo automotivo” Indiana Gomes (o nome verdadeiro é Flávio Gomes) gravou uma matéria para seu programa “Antigos” no canal pago ESPN Brasil sobre o Emme. Confira:

Parte1:

Parte2:

As fotos deste 422T prata foram tiradas e enviadas por Maximiliano Moraes, editor do blog RACIONAUTO (clique no nome do blog para conhecer!)

Ficha Técnica:

 

Motor

Dianteiro, Lotus 910S, em alumínio com camisas em Nikasil e 4 pistões em alumínio forjado cromado. Cabeçote em liga de alumínio com 16 válvulas duplo comando de válvulas, quatro válvulas por cilindro.
Turbo TB03 Garret refrigerado a água com wastegate integral e 0,84 quilo de pressão
Injeção eletrônica multi-ponto com auto-diagnóstico sensor de detonação
Ignição eletrônica por bobina dupla sem distribuidor
Centralina Lotus, preparada para o combustível brasileiro

Cilindrada

2.174 cm³

Diâmetro x Curso

95,3 mm x 76,2 mm

Taxa de compressão

8,0 : 1

Potência máxima

264 HP @ 6500 RPM

Torque máximo

36,1 mkgf @ 3900 RPM

Câmbio

Borg Warner (do Ford Mustang), manual de 5 marchas sincronizadas, com
transmissão traseira independente e diferencial Hypoide auto-blocante PowrLock (da Jaguar)

Suspensão

Dianteira - Independente por duplo quadrilátero, com barra de torção, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos
Traseira - Independente por duplo quadrilátero e braço auto direcionável com barra de torção, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos

Freios

Servo-freio com circuito duplo
Discos dianteiros ventilados de Ø11,6 "
Discos traseiros sólidos de Ø11,6 "

Chassi / Carroceria

Chassi tubular em aço zincado, carroceria em plástico injetado veXtrim®
Sedã-esportivo com 4 portas e 5 lugares

Rodas e Pneus

Liga leve; aro15" 7J
Pneus radiais Toyo Proxes U1. 225/50 ZR 15

Dimensões

Comprimento: 4,62 m
Largura: 1,76 m
(com os retrovisores; 1,85)
Altura: 1,40 m
Altura livre: 15 cm
Entre eixos: 2,76 m

Desempenho

Velocidade máx.: 273 km/h
0-100 km/h: 5 seg.
0-160 km/h: 11,9 seg.

Curiosamente este carro ainda aparece em alguns dos mais renomados sites de supercarros como o SuperCars.Net e FantasyCars.Com

Em tempo: caso você se interesse em comprar este mico raro modelo eis um a venda aqui

Fontes:  Micro site do Emme Lotus 422T e Best Cars Web Site

Fotos: Maximiliano Moraes

Edição: Kiko Molinari Originals®

BMW Z3 M Roadster

De volta com as raridades, mostraremos este então raro BMW Z3 M Roadster, modelo esportivo preparado pela divisão esportiva da fabrica, a Motorsports:

BMW Z3 M 1[1]BMW Z3 M 2 [2]

Depois do sucesso do Z3, a divisão esportiva da BMW, a Motorsports, decidiu criar uma versão mais “apimentada” do Z3. A receita: pegue um Z3, (que originalmente vinha com motores 1.8 1.9 4 cilindros, e 2.8 de 6 cilindros com potencias variando entre 115 e 192 HP) e coloque um motor 6 cilindros 3.2 L preparado pela Motorsports. Pronto: está feita uma maquina com 321Hp de força com capacidade de ir de 0 a 100 Km/h em apenas 5,4 segundos!

Na receita de um roadster “legítimo” este modelos seria indicado para agradáveis passeios por estradas de montanha, propiciando aos ocupantes descontração e integração com a natureza. Só que no caso deste Z3 M Roadster fica difícil não leva-lo ao limite, e a paisagem se limitaria a “meros borrões”.

Apesar da descendência alemã, este modelo é feito no estado da Carolina do Sul, EUA. Vem com cambio de 5 marchas, diferente do de 6 marchas que equipa o M3. Por ser leve é um carro “nervoso” que tente a sair de traseira se der uma pisada a mais no acelerador, já que logo aos 1500 RPM o torque disponível já é de 30 mkgf!. Para alguns um controle de tração seria recomendável, mas para quem gosta de emoções fortes, este carro está pronto para rodar!

Ficha Técnica:

Motor

Longitudinal, 6 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 24 válvulas.

Cilindrada

3.201 cm³

Potência máxima

321 cv @ 7.400 rpm.

Torque máximo

35,7 mkgf @ 3.250 rpm

Câmbio

manual, 5 marchas; tração traseira

Freios

Dianteiros: Disco ventilado
Traseiros: Disco ventilado
Ambos com ABS

Rodas

Dianteiras, 7,5 x 17 pol. Traseiras, 9 x 17 pol.

Pneus

Dianteiros: 225/45 ZR 17
Traseiros: 245/40 ZR 17

Direção

Mecânica assistida

Dimensões

Comprimento: 4,025 m Largura: 1,740 m
Altura: N/D
Entre-eixos, 2,459 m

Tanque de combustível

45L

Peso

1350 Kg

 

Fonte: Best Cars website

Edição: Edição Kiko Molinari Originals®

Leilão de carros de luxo em SP

No dia 18 de junho (sexta passada) ocorreu um leilão de veículos de luxo realizado pela Receita Federal. Foram colocados à venda 59 lotes compostos apenas de automóveis e motos, avaliados em, aproximadamente, R$ 5 milhões. Entre os modelos que serão oferecidos, destacam-se duas Ferrari, modelos 360 Modena e F430; um Porsche Cayenne S e um Audi TT 3.2, além de diversas motos. Mas em matéria de raridades os destaques eram um Ford Mustang 1967, com pintura semelhante ao modelo Bullitt do mesmo ano, Porsche 930 Kremer 1980 e uma Mercedes-Benz SL250, aparentemente do mesmo ano. Vejam as fotos (só não babem nos teclados ^^!)

Ford Mustang Bullit 1967 [1]Mercedes-Benz 250SL 1980[1]Porsche 930 Kremer[1]

E pensar que há muito mais raridades guardadas nos galpões da Receita pelo Brasil afora…

Material do site BOL

Edição Kiko Molinari Originals®

Miura - a saga: Miura Top Sport “xunado” e abandonado

finalizando a saga Miura mostraremos um exemplar que infelizmente está abandonado e “xunado” (com características não originais)Miura X8 marcelokt20tramanda (1)Miura X8 marcelokt20tramanda (2)     O modelo da foto foi encontrado em Tramandaí/RS abandonado em um terreno. As modificações feitas são a instalação de faróis do Peugeot 206 e lanternas de carreta, além de rodas de ferro do Gol (linha 1992/1993)

Segundo o fotógrafo Marcelo KT, além desse Miura ainda tinha um Alfa Romeo 164 V6 abandonado no mesmo terreno. Dois carros injustiçados, o que é uma pena

A partir das próximas postagens os importados começam a aparecer aqui no blog. Vai ser uma raridade melhor que a outra!

Fotos de Marcelo KT, postados originalmente no blog Carros Inúteis do Prof. Russel

Miura – A saga: Miura Top Sports

Continuando a saga Miura mostraremos um dos últimos carros da marca, o Top Sports:

Miura Top Sport (1)[1]Miura Top Sport (2) paint[2]

O modelo flagrado é do ano de 1990 e contava com os até então inéditos “neons” na dianteira e traseira, além de recursos eletrônicos com painel digital e sensores sonoros.

Breve histórico:

.Em 1989, num espí­rito de evolução estilística da marca, o X8 foi sucedido pelo Miura Top Sport, com lançamento na feira TRANSPO’89. Os primeiros Top Sport  fabricados tinham os retrovisores  externos iguais aos do modelo x-8. Após  algumas unidades  fabricadas, os retrovisores mudaram. Com formas arredondadas, saias laterais e aerofólio agregado ao visual, o motor VW 2.0 ainda era alimentado por carburador, até que em 1990 a versão inovada do Miura Top Sport incorporou a injeção eletrônica (mesma do Volkswagen Gol GTi), piloto automático e amortecedores com controle de carga, reguláveis no painel.
Num show de inovações, arrojos e extravagâncias tecnológicas para a época, o preço ao consumidor oscilava em torno de US$ 40 mil, dependendo do modelo, e com uma produção média de 30 unidades mensais.

Ficha Técnica: (Top Sport 1990 injetado)

Motor

Longitudinal dianteira, com 4 cilindros em linha e comando e válvulas no cabeçote, com 2 válvulas por cilindro

Cilindrada 1984 cm³
Taxa de compressão 12:1 (álcool) 10:1 (gasolina)
Potência Max. 125 CV @ 5800 RPM (Álcool)
110 CV @ 5800 RPM (gasolina)
Torque Max. 19,5 mkgf @ 3.000 RPM
Alimentação injeção eletrônica multiponto Bosch LE-Jetronic
Câmbio 5 Marchas e ré, tração dianteira
Freios Disco nas quatro rodas, ventilados na dianteira e sólidos na traseira e sistema ABS
Direção Mecânica com assistência hidráulica
Suspensão

Dianteira: independente McPherson com estabilizador

Traseira: eixo de torção com estabilizador

Rodas Em alumínio com pneus:195/70 R aro 14
Dimensões

Comprimento:4,36 m Largura: N/D

Altura: N/D

Entre-eixos:2,48 m

Capacidade do tanque: 75 litros

Peso: 930 kg

Desempenho Velocidade Max.: 210 Km/H
Aceleração 0-100 Km/H: 8s

Fonte: Miura Clube Brasil, Blog do Miura

Fotos e Edição: Kiko Molinari Originals®

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