Lamborghini Gallardo Superleggera

Bom amigos, como prometido eis o tal Lamborghini que havia dito no ultimo post, o Gallardo Superleggera.

Lamborghini Gallardo Superleggera (1)[1] Quem diria que iria ver um Lamborghini, ainda mais um Superleggera?!

Ele nada mais é que um dos mais leves e mais potentes “Lambo´s” já produzidos pela casa da Sant´Agata Bolognesi, na Itália. Ele é 100 Kg mais leve que o Gallardo “normal”, e isso só foi possível com a adoção de peças em fibra de carbono nos painéis internos das  portas, capô, túnel do motor, capas dos espelhos retrovisores e estrutura dos bancos revestidos com Alcântara, além de porcas e parafusos em titânio.

Lamborghini Gallardo Superleggera (2-2)[2]  Eis um modelo muito raro, e uma delas está no Brasil!

Além do “emagrecimento”, o motor recebeu melhorias como remapeamento da injeção eletrônica e redimensionamento do sistema de escape, além da adoção de um cambio manual de 6 marchas com tração integral. Seu conjunto motriz tem o “DNA” da Audi (que  faz parte do Grupo Volkswagen e detentora da marca), tanto no motor V10 de 5.0 litros quanto no sistema de tração integral. O resultado final dessa preparação foi a obtenção de mais 10 HP, somando aos já existentes 520 HP do modelo de base (530 HP @ 8000 RPM).

Lamborghini Gallardo Superleggera (6)[6]  Foram feitas apenas 172 unidades do Superleggera, e uma delas estava bem na minha frente!

Somando essa cavalaria a uma carroceria mais enxuta (agora com 1430 Kg, ante os 1530 Kg da versão de base) temos um verdadeiro touro bravo que faz de 0-100 Km/h em menos de 4 segundos e passando dos 310 km/h.

Lamborghini Gallardo Superleggera (5)[5] 

A unidade flagrada era da cor Borealis Orange (Laranja Borealis), bem reluzente mesmo a noite devido a cor perolizada. Além dela, o modelo foi disponibilizado nas cores Yellow Midas, (Amarelo Midas) Telestro Grey (Cinza Telestro) e Noctis Black (Preto Noctis)

Breve Histórico:

O Lamborghini Gallardo foi desenvolvido para ser uma opção mais “barata” da marca, ficando abaixo do Murciélago no quesito preço. No caso do Superleggera, o modelo surgiu com base no conceito Concept S mostrado no Salão de Genebra em 2005. Muitos dos elementos de design e sua motorização (um motor V10 de 5 litros e 500 HP) foram usados no desenvolvimento do Gallardo Superleggera.

Lamborghini Gallardo Superleggera (7)[7]  Fibra de carbono e titânio “a rolé”: 100 Kg a menos e muito mais agilidade

Derivado da primeira versão, o Gallardo Superleggera (super leve em italiano) tem como diferenças a larga utilização de fibra de carbono e titânio, diminuindo seu peso em até 100 Kg em relação ao Gallardo “comum”. Os painéis internos, painéis das portas, aerofólio, tampa traserira e defletores de ar usam fibra de carbono em sua composição. Os vidros foram substituídos por policarbonato, com a mesma resistência do vidro e com a vantagem de ser muito mais leve.

Lamborghini Gallardo Superleggera (9)[9]

Outra modificação feita no Superleggera foi no motor: sua unidade de injeção eletrônica foi remapeada, além de se utilizar peças de titânio no motor. Fora isso, o escapamento foi redimensionado, tornando o ronco do motor V10 ainda mais instigante. Sua potência atinge os 530 HP @ 8000 RPM, com torque máximo de 510 Nm @ 4250 RPM. Esta versão foi feita em homenagem a outro modelo da Lamborghini, o 350 GT, que era feito pela Carrozzeria Touring, um fabricante de carrocerias muito conhecido na Europa e que tinha encerrado as atividades, mas que voltou a atividade pouco tempo depois.

Gallardo Pink UK Large [1] Infelizmente sempre tem alguém que quer se aparecer. Pelo menos se tornou um modelo mais raro do que já é!

Seu lançamento ocorreu no Salão de Genebra, a Suíça, no ano de 2007, e em março de 2008 a Lamborghini anuncia o término de sua fabricação. Em um ano de fabricação, foram feitas 172 unidades do Superleggera, sendo 46 unidades na cor laranja, 45 na cor amarela, 37 unidades na cor preta e 34 na cor cinza. Ainda soma-se mais 10 unidades na cor branca, que segundo minhas pesquisas era uma cor que não estava disponível no catálogo de cores para o Superleggera. Dessas unidades, uma em especial chama a atenção: na Inglaterra, mais precisamente em Londres, existe um Superleggera personalizado na cor rosa!

No lugar do Superleggera entrou o modelo LP560-4 Superleggera, com tração integral e brutais 560 HP de força, este sendo feito até hoje. Nada mais do que uma versão mais brutal do primeiro Superleggera.

Ficha Técnica – Lamborghini Gallardo Superleggera 2007

Motor: Central, longitudinal, 10 cilindros  em “V” dispostos a 90°, 40 válvulas (4 por cilindro), aspirado e alimentado por injeção eletrônica de combustível
Cilindrada: 4961 Cm³
Diâmetro X Curso: 82,5 mm X 92,8 mm
Taxa de Compressão: 11:1
Potência Máxima: 530 HP @ 8000 RPM
Potência Específica: 106,8 HP/L
Torque Máximo: 510 Nm @ 4250 RPM
Torque Específico: N/D
Cambio: Semi- automático 6 marchas e ré, acionado por borboletas atrás do volante
Suspensão: Dianteira: independente “duplo A” com molas helicoidais e amortecedores a gás
Traseira: Independente “duplo A” com molas helicoidais e amortecedores a gás
Freios: Brembo em cerâmica e carbono, ventilados com pinças de 8 pistões nas 4 rodas, sistema ABS
Rodas e Pneus: Rodas Skorpius em liga leve aro 19”, com pneus Pirelli Pzero Corsa medidas 235/35 ZR19 na dianteira e 295/30 ZR19 na traseira
Carroceria: Coupé, esportivo, 2 portas, 2 ocupantes
Dimensões: Comprimento: 4,30 M
Largura: 1,90 M
Altura: 1,17 M
Entre – Eixos: 2,56 M 
Peso:
1330 Kg
Tanque de Combustível: 90 L
Desempenho: Velocidade Máxima: 312 Km/h
Aceleração 0-100 Km/h: 3,8 s
Consumo: Urbano:  N/D
Rodoviário: N/D
 
Fonte: Wikipédia, Revista Quatro Rodas
Fotos, texto e edição: Kiko Molinari Originals®

Quem será o próximo?

Salve amigos e leitores do Carros Raros BR!

Já estamos preparando mais um post de mais uma super máquina a aparecer por aqui. Enquanto a postagem não fica pronta, deixo-lhes a imaginar qual será o próximo modelo, e a dica está muito óbvia neste “teaser”

Teaser Lamborghini [1]

Sim, será um Lamborghini! Mas qual será o modelo vindo da casa de Sant´Ágata Bolognese?

Continue com a gente e descubra!

Vídeo: Ferrari 360 Spider

Em nosso mais um vídeo para o Carros Raros BR, damos um “upgrade” em uma das maquinas já flagradas, a Ferrari 360 Spider. Desta vez com novas fotos e um trecho inédito de vídeo. Confira:

 

Espero que gostem! :D

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Nissan GT-R (CBA-R35)

Bom meus amigos e leitores do Carros Raros BR, depois de um tempo parado estamos voltando em grande estilo, e de pé embaixo com uma das super maquinas da Nissan, o novo GT-R (código de fábrica CBA-R35)

Nissan GT-R 2011 (1-1)[1] Um grande esportivo da Nissan, agora em “terra brazilis”

Este é o legítimo representante da linhagem dos GT-R, encabeçado pelos míticos Skyline R32, R33 e R34 sendo os mais conhecidos mundialmente, e tão antigos e conhecidos tanto quanto a própria Nissan.

Nissan GT-R 2011 (7-7)[7] Sua frente ameaçadora anuncia: “aqui é GT-R na pista!”

“Mas como assim mais antigo que a própria Nissan?” Vou explicar depois na seção “breve histórico”. Apesar de conhecido mundialmente, os Skyline GT-R eram vendidos apenas vendidos em países com “mão  inglesa”, ou seja, com direção no lado direito, e em sua maioria em países asiáticos. Alguns países da Europa como Inglaterra é possível encontrar algumas unidades do R33 e R34, e são disputados a tapas por preparadores e fans de esportivos.

Nissan GT-R 2011 (6)[6] Sem comentários!

Os Skyline, bem como todos os esportivos japoneses, possuem suas receitas de preparação, e no caso dos Skyline com seu motor RB26DETT não era diferente: muitos conseguiram tirar mais de 500 HP de força com certa facilidade deste 6 cilindros em linha e 2.6 litros. Já as preparadoras renomadas como Blitz, GReady, HKS, JUN Auto e muitas outras conseguem potências altíssimas, beirando, ou até passando da casa dos 1000 HP´s

Nissan GT-R 2011 (8)[8] O interior muito completo, com direito a regulagem da suspensão e demais regulagens no volante.

O modelo das fotos possui um V6 DOHC com dois turbos IHI (Ishikawagima Heavy Industries) com 3.8 litros de capacidade cúbica (motor este também conhecido com o código VR38DETT) e “modestos” 465 HP @ 6400 RPM, entregando um torque máximo de 588 Nm entre 3200 a 5200 RPM. Toda essa força é repassada para as 4 rodas por um cambio automatizado de 6 marchas e embreagem dupla, o que garante mais precisão nas trocas de marchas tanto no modo manual quando no modo automático. Números e especificações dignas de um GT-R

Nissan GT-R 2011 (9-9)[9]  A traseira leva as 4 lanternas redondas que são a marca registrada dos Skyline. 

E por falar em cambio, o do GT-R é instalado no eixo traseiro garantindo um melhor equilíbrio de peso (60% na frente e 40% atrás) e é feito pela BorgWarner, mas construído sob licença pela Aichi Machine Industries. Aliado ao cambio, tem o sistema ATTESA E-TS que transfere toda a força do VR38DETT para as 4 rodas. Soma-se a esse conjunto o sistema VDC-R (Vehicle Dynamics Control), desenvolvido pela Nissan para melhorar a estabilidade do “novo Godzilla”.

Nissan GT-R 2011 (10-10)[10]  O carro tem apenas 1740 Kg e anda muito aliado a um motor V6 biturbo e tração integral permanente

Toda essa força move seus 1740 Kg com muita facilidade. Seu ronco grave mostra que não é apenas mais um esportivo nas ruas, bem como sua agilidade digna de um cheeta, acelerando de 0-100 km/h em menos de 4 segundos, chegando a estonteantes 311 Km/h de velocidade máxima. Se a versão “premium” (a das fotos) já impressiona, então nem queira imaginar como é a versão “Black Edition

Breve histórico:

O Skyline é de fato o carro mais lembrado quando se fala de veículos japoneses. Curiosamente, o modelo Skyline é mais velho que a própria Nissan, esta fundada em 1966 depois da incorporação da Prince Motor Company (o Skyline teve sua produção iniciada em 1957, sob o código ALSID-1 pela Prince Motor Co.). A linha Skyline era considerada uma linha de carros compactos, composto de um sedan, um coupé e uma perua (Station Wagon). A partir de 1969, já como Nissan, a empresa desenvolve a versão GT-R, uma versão esportiva que chamou a atenção do mercado japonês no inicio e perdurando até 1974. Mas em 1989 a linha GT-R retorna ao portfólio da marca com a versão R32.

Seus motores da linha RB, que eram um 6 cilindros em linha e 2.6 litros, eram bem resistentes e despertaram o interesse dos tunners japoneses, ainda mais depois do desempenho no campeonato japonês de turismo, o JTCC (Japanese Touring Car Championship) vencendo todas as 29 etapas no ano de estréia. O primeiro R32 preparado saiu das mãos da VeilSide, o R32 Evolution III GTR, com estimados 500 HP de potência e bodykit incluindo caixa de rodas traseiras mais largas para acomodar os pneus igualmente largos, kit aerodinâmico entre outras preparações. Curiosamente apenas o R32 e o R34 tinham tração integral permanente (no R33 só existia na tração traseira, segundo minhas pesquisas).

800px-Nissan_GT-R_2005_TMS_1[1] O protótipo do que viria a ser mais tarde o GT-R R35.

Em 2002, a saga GT-R chegaria ao fim novamente, para tristeza dos fãs e entusiastas da marca. Por volta de 2003, a Nissan resolveu reviver o GT-R lançando a versão GT-R Nismo Z-Tune (“Nissan Motorsports Iinternational”, divisão de competição da Nissan) fabricando 20 unidades, mas no final foram feitas 19. Ao contrário do que diziam, os Z-Tune foram montados com base no Skyline GTS e usando Bodykits do Nismo GT500. Mas um ano antes, a Nissan havia apresentado no Tokyo Motor Show um carro-conceito mostrando como seria o GT-R do século 21. Já em 2007, com o R34 já fora de linha, outro protótipo do GT-R é apresentado, também no Tokio Motor Show, com algumas modificações em relação ao primeiro protótipo, e desta vez a Nissan disse que o modelo teria de 80 a 90% de chances de ser fabricado. E eis que em 2007 a versão pronta aparece, para delírio dos entusiastas e fãs da linha GT-R, e foi apresentado novamente no Tokyo Motor Show. Suas vendas começaram inicialmente no Japão em 6 de dezembro do mesmo ano, seguido de Estados Unidos e Europa no ano seguinte. No Brasil, o modelo chega pelas mãos dos importadores independentes.

E antes da ficha técnica, um vídeo desse mesmo GT-R (o primeiro de muitos a aparecer no blog… eu espero!)

Ficha Técnica: Nissan GT-R (CBA-R35)

Motor: Dianteiro, longitudinal, 6 cilindros em V dispostos a 90°, 24 válvulas (4 por cilindro) com comando de válvulas variável, sobrealimentado por dois turbo-compressores e injeção eletrônica de combustível.
Cilindrada: 3799 Cm³
Diâmetro X Curso: 95,5 mm X 88,4 mm
Taxa de Compressão: 9:1
Potência Máxima: 465 HP @ 6400 RPM
Potência Específica: N/D
Torque Máximo: 588 Nm @ 3200 – 5200 RPM
Torque Específico: N/D
Cambio: Premium Midleship: cambio automatizado de 6 marchas e ré com embreagem dupla e sistema ATTESA E-TS. Tração integral permanente
Suspensão: Dianteira: Independente Double Wishbone, molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora
Traseira: Independente Multilink, molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora
Freios: A disco ventilados nas 4 rodas Brembo, com pinças de 4 pistões cada
Rodas e Pneus: Rodas em alumínio de liga leve tamanho 20” com pneus Bridgestone 255/40 ZRF20 na dianteira e 285/35ZRF20 na traseira
Carroceria: Coupé “2+2”, 2 portas, 4 ocupantes. Carroceria em aço com portas, tampa do porta-malas e tampa do motor em alumínio
Dimensões: Comprimento: 4,65 M
Largura: 1,89 M
Altura: 1,37 M
Entre -  Eixos: 2,78 M 
Peso: 
1740 Kg
Tanque de Combustível: 71 L
Desempenho: Aceleração 0-100 Km/h:  3.8 s
Velocidade Máxima: 311 Km/h
Consumo: Urbano: N/D
Rodoviário: N/D

Fonte: Wikipédia, Site oficial da Nissan USADenker.Com.Cz (arquivo pdf) (Links traduzidos)
Fotos: Kiko Molinari Originals® e Divulgação
Vídeo: Kiko Molinari Originals®
Texto e Edição: Kiko Molinari Originals®
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